Olá, Sejam Bem-vindos

Muito obrigado por estarem acessando esse blog. Ele foi feito com especialmente para vocês, meus alunos, para servir como uma ferramenta de comunicação entre nós. Nesse espaço, vocês terão a oportunidade de tirar dúvidas referentes às aulas de Matemática, pedir ajuda em resoluções de exercícios, ter acesso a diversas informações sobre a matéria, e descobrir diversas coisas fantásticas sobre o mundo matemático.

Sintam-se à vontade para comentar, postar sugestões e/ou observações sobre o blog.
Meu objetivo é que ele tenha a cara de vocês!
Espero atender os pedidos e sugestões de todos, na medida do possível. Que esse blog seja um canal de informações, e que possa tornar-se um espaço de interação, de aprendizagens, e de reflexão através de textos que publicarei aqui também.

Vamos unir esforços para que este seja um ambiente agradável para que voltem muitas outras vezes!

E, mais uma vez, bem-vindos!!!!


quinta-feira, maio 13, 2010

N017 - Links para Provas da OBMEP

Provas e Soluções da OBMEP


Para ter acesso a todas as provas e soluções da OBMEP desde 2005, clique nos links abaixo, ou acesse: http://www.obmep.org.br/provas.html


OBMEP 2009

bullet OBMEP 2009

OBMEP 2008

bullet OBMEP 2008

OBMEP 2007

bullet OBMEP 2007

OBMEP 2006

bullet OBMEP 2006

OBMEP 2005

bullet OBMEP 2005

N016 - Perguntas Frequentes - Parte IV

Perguntas Frequentes

Parte IV - Premiação

Quando serão divulgados os resultados?

A lista dos premiados será divulgada em 26 de novembro de 2010.

Atenção: Os critérios detalhados para as premiações são encontrados no Regulamento da OBMEP.

Quantos estudantes serão premiados?

Serão premiados:

• 500 (quinhentos) alunos com medalhas de ouro;

• 900 (novecentos) com medalhas de prata;

• 1.800 (mil e oitocentos) com medalhas de bronze.

Além disso, serão concedidos Certificados de Menção Honrosa a até 30.000 alunos.

Atenção: Os critérios detalhados para as premiações são encontrados no Regulamento da OBMEP.

Quantos professores serão premiados? A escola deve escolher apenas um professor de cada escola para concorrer?

Serão premiados 127 (cento e vinte e sete) professores.

O professor que concorre à premiação é o professor de matemática de sala de aula do aluno.

Portanto, todos os professores de matemática dos alunos que participam da 2ª Fase concorrem à premiação.

Em cada cartão-resposta dos alunos classificados deverá ser preenchido o nome completo do professor de matemática e seu CPF.

Qual o critério para premiação dos professores?

Serão premiados os professores que tiverem o maior número de pontos, conforme o regulamento.

Os prêmios serão 1 (uma) placa de homenagem e 1 (uma) coleção de livros escolhida pela Direção Acadêmica da OBMEP.

Quantas escolas serão premiadas e qual é o critério de premiação?

Serão premiadas 100 (cem) escolas:

Serão concedidos 1 (um) kit de material esportivo, e livros/vídeos para a composição de uma biblioteca básica em Matemática e Ciências, às escolas municipais ou estaduais, selecionadas a partir dos seguintes critérios:

a) 81 (oitenta e uma) escolas municipais ou estaduais (três para cada UF) que alcançarem o maior número de pontos em suas respectivas UFs.

b) 19 (dezenove) escolas que obtiverem a maior pontuação nacional dentre as municipais e estaduais, independentemente da UF.

Obs. O prêmio acima descrito não será concedido caso a escola premiada na OBMEP 2010 tenha sido premiada em alguma outra edição a partir da OBMEP 2006, recebendo então um troféu alusivo à sua premiação.

O que é o PIC?

A Iniciação Científica é um programa que visa despertar nos alunos o gosto pela ciência, motivando a escolha profissional por carreiras científicas e tecnológicas, aprofundando o conhecimento matemático. O programa tem duração de 12 meses.

O que é a Bolsa de Iniciação Científica Jr?

É um incentivo financeiro concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico aos alunos participantes do PIC, de acordo com o regulamento.

Quem pode participar?

Todos os alunos premiados com medalhas (3200) serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica da OBMEP e, de acordo com os requisitos indicados no regulamento, poderão ser agraciados com uma bolsa de Iniciação Científica Jr., do CNPq.

N015 - Perguntas Frequentes - Parte III

Perguntas Frequentes

Parte III - Provas da 2ª Fase

Onde serão aplicadas as provas?

As provas serão aplicadas em centros de aplicação indicados pela Coordenação da OBMEP.

A responsabilidade da aplicação será de fiscais/aplicadores designados pela OBMEP.

Como ficarei sabendo do local da prova?

A Coordenação da OBMEP enviará carta às escolas indicando os classificados e o local da prova (Centro de Aplicação).

O local da prova também é divulgado no site da OBMEP (www.obmep.org.br).

Caso a escola não receba essa informação até 01 de setembro de 2010, entre em contato com a OBMEP pelo telefone (21) 2529-5084 ou por e-mail : contato@obmep.org.br

Qual o tempo de duração das provas?

Nesta fase a prova terá duração de 3 horas, para os três níveis.

Quantas questões formam a prova?

De 6 a 8 questões.

É necessário apresentar os cálculos?

Sim!

As questões são dissertativas e os alunos devem explicar e exibir os cálculos, bem como o raciocínio empregado.

Os alunos precisam de papel para rascunho?
Não. Existe espaço suficiente para fazer os cálculos na própria prova.
O aluno pode levar a prova para casa?
Não. A prova deverá ser entregue ao fiscal responsável pela aplicação da prova.
Quem corrigirá as provas?

As provas são corrigidas, em suas regiões de origem, por comitês escolhidos pelas coordenações regionais da OBMEP. Estes comitês são compostos por professores de matemática, em sua maioria universitários e muitos com experiência na correção de provas de Olimpíadas.

Após ser traçada uma nota de corte, parte dessas provas são recorrigidas em uma correção nacional, unificada, de onde são estabelecidos os premiados.

N014 - Perguntas Frequentes - Parte II

Perguntas Frequentes

Parte II - Provas 1ª Fase

Qual o tempo de duração das provas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP)?

As provas dos três níveis têm duração de 2 horas e 30 minutos.

Mas, atenção: é importante que a escola reserve, pelo menos, mais 15 minutos antes do início da prova, para que o professor leia as instruções para os alunos.

Quantas questões formam a prova?

A prova é formada por 20 problemas objetivos, com cinco opções de resposta (a, b, c, d, e).

É necessário apresentar os cálculos?

Não, o aluno precisa apenas preencher o cartão-resposta. Com esse cartão será feita a correção.

Quem corrigirá essa prova?

A prova é corrigida pelos professores da própria escola, segundo o gabarito fornecido pela OBMEP.

Os alunos precisam de papel para rascunho?

Não. Existe espaço suficiente para fazer os cálculos na própria prova.

O aluno pode levar a prova para casa?

No dia da prova, não, pois a prova será aplicada em diferentes turnos. Assim, o professor aplicador deverá recolher a prova quando os alunos terminarem.

Após o envio dos cartões-resposta dos alunos classificados, porém, a prova deverá ser devolvida ao aluno pelo professor de Matemática. Então, o professor poderá resolver a prova ou tirar as dúvidas dos alunos.

Qual o conteúdo programático da prova?

De um modo geral serão propostas questões com conteúdos previstos nos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Quais alunos serão classificados para a 2ª Fase?

Participarão da segunda fase os 5% (cinco por cento) de maior pontuação, de cada Nível, em cada escola.

Não serão classificados alunos com nota 0 (zero) mesmo quando os 5% (cinco por cento) de vagas para a Segunda Fase não forem inteiramente preenchidos em determinado Nível.

Não será permitido transferir vagas de um Nível para outro.

A escola deverá enviar para a Coordenação Geral da OBMEP os cartões-resposta dos alunos classificados para a segunda fase, dentro do prazo estabelecido no calendário da OBMEP.

Atenção: só serão aceitos cartões-resposta com todos os dados solicitados preenchidos.

Instruções detalhadas seguirão no material das provas da 1ª Fase que cada escola inscrita receberá.

O que a escola deve fazer se houver empates entre os alunos para a 2ª Fase? Como desempatar alunos para a 2ª Fase?

Sugerimos que antes da realização da prova da 1ª Fase a escola defina e divulgue para os alunos os critérios de desempate para a 2ª Fase. Veja exemplos de critérios de desempate que estão sendo usados por algumas escolas:

  • Média das notas dos alunos em matemática.
  • Média das notas dos alunos em todas as matérias.
  • Redação ou explicação pelos alunos das soluções de algumas questões da prova da 1ª Fase.
  • Sorteio.


  • N013 - Perguntas Frequentes - Parte I


    Perguntas Frequentes

    Qual o objetivo da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP)?

    O objetivo principal é estimular o estudo da Matemática por meio da resolução de problemas motivantes, que despertem o interesse e a curiosidade de professores e estudantes.

    Quem pode participar da OBMEP? Quais os níveis de participação na OBMEP?

    Todos os alunos inscritos em escolas públicas brasileiras (municipais, estaduais e federais) podem participar. Mas a inscrição não é individual e sim feita pelas escolas.

    As escolas devem indicar, no momento da inscrição, quantos alunos irão participar da 1ª Fase da OBMEP, de acordo com os níveis de participação abaixo:

    Nível 1 – estudantes de 5ª e 6ª séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental
    Nível 2 – estudantes de 7ª e 8ª séries (8º e 9º anos) do Ensino Fundamental
    Nível 3 – estudantes do Ensino Médio

    Os alunos da educação de jovens e adultos (EJA) dos anos finais do Ensino Fundamental, 5ª e 6ª (6º e 7º ano) e 7ª e 8ª séries (8º e 9º anos), devem ser inscritos, respectivamente, para as provas dos níveis 1 e 2. Os de Ensino Médio, para a prova de Nível 3.

    Quais são as Fases da OBMEP?

    1ª Fase: Aplicação da prova objetiva, de 20 questões, em cada escola inscrita. A correção é feita pelos professores das próprias escolas, a partir das instruções e gabaritos elaborados pela OBMEP.

    2ª Fase: Aplicação da prova discursiva (com 6 a 8 questões) em centros de aplicação indicados pela OBMEP. Participam dessa Fase apenas 5% dos alunos, em cada Nível, com melhor pontuação na 1ª Fase.


    Provas da 1ª Fase Provas da 2ª Fase
    Local Próprias escolas Centros de Aplicação de provas
    Público Todos os inscritos 5% com melhor classificação
    Correção Professores das próprias escolas Equipe de professores indicada pela OBMEP
    Os alunos das séries iniciais de cada Nível serão prejudicados ao competirem com estudantes de séries mais avançadas?

    Quanto ao conteúdo programático, não.

    Em cada Nível, os problemas da Olimpíada permitem que a criatividade e a perspicácia compensem a diferença de conhecimento dos conteúdos. É claro que os estudantes das séries iniciais de cada Nível ainda não exploraram suficientemente certos conteúdos, mas a Olimpíada é uma boa oportunidade para que isso ocorra.

    A escola pode fazer uma premiação com base no resultado das provas?

    É uma excelente idéia fazer uma premiação interna com os resultados da Olimpíada.

    Nas edições anteriores da OBMEP diversas escolas homenagearam seus premiados ou mesmo os alunos classificados para a segunda fase.

    A escola poderá premiar uma quantidade de alunos maior que os 5% classificados para a segunda fase, bem como fazer uma premiação por série ou por turma.

    Como os alunos se preparam para a OBMEP?

    Como os atletas de qualquer competição, é sempre bom treinar para aprender mais e se familiarizar com o estilo da prova. Neste site você encontra as questões das provas dos anos anteriores com todas as soluções, e também o Banco de Questões, que são bons materiais para quem quer se preparar para a OBMEP. Existem também diversos outros sites com problemas de olimpíadas de Matemática. Estudar em grupo é muito divertido e uma boa oportunidade para o entrosamento entre alunos, e dos alunos com os professores.



    N012 - 1ª Fase da OBMEP é 08 de Junho!



    Calendário OBMEP - 2010

    09 de Fevereiro Abertura das inscrições (exclusivamente pelo site)


    26 de Março Encerramento das inscrições


    08 de Junho (terça-feira) Provas da 1ª Fase


    22 de Junho Data-limite para envio, pelas escolas, da lista e dos cartões-resposta dos alunos classificados para a 2ª Fase


    10 de Agosto Divulgação dos Classificados com informação das provas da 2ª Fase


    11 de Setembro (sábado)
    14:30 h (horário de Brasília)
    Provas da 2ª Fase


    26 de Novembro Divulgação dos premiados



    N011 - Prepare-se para a 6ª OBMEP


    A OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP) é um projeto que vem criando um ambiente estimulante para o estudo da Matemática entre alunos e professores de todo o país.

    Voltada para a escola pública, seus estudantes e professores, a OBMEP tem o compromisso de afirmar a excelência como valor maior no ensino público. Suas atividades vêm mostrando a importância da Matemática para o futuro dos jovens e para o desenvolvimento do Brasil.

    A OBMEP hoje já é considerada uma das maiores olimpíadas de matemática do mundo. Participam dela milhões de alunos brasileiros que frequentam o ensino fundamental e médio. A primeira fase do concurso é feita nas próprias escolas, onde os alunos são avaliados e as provas corrigidas pelos professores. A segunda fase, ocorre em centros de aplicação e participam os 5% com melhor classificação. Os campeões recebem medalhas, computadores, além de viajar pelo país para realização das provas.

    N010 - Vem Aí: 6ª OBMEP !!!

    sexta-feira, maio 07, 2010

    H004 - Malba Tahan




    Júlio César de Mello e Souza

    Mago dos números


    Desde a infância, ele condenou os métodos de ensino ultrapassados a que são submetidos nossos alunos. Criou o personagem Malba Tahan, que fez gerações mergulharem em desafios matemáticos e na cultura árabe. Vendeu milhões de livros, traduzidos nos quatro cantos do mundo. Gênio da educação, mostrou que a Matemática pode – e deve – ser divertida.


    Não sei como o Julinho vai se sair no exame: escreve mal e é uma negação em Matemática. O irmão mais velho, João, manifestava preocupação em carta ao pai. Júlio tinha 10 anos e tentava ingressar no Colégio Militar, em 1906. Conseguiu. Três anos depois, transferiu-se para o Colégio Pedro II. Mas, como o irmão temia, não era exatamente o melhor aluno de Matemática. Em uma prova de Álgebra, tirou dois; em outra, de Aritmética, cinco.


    Filho de professores, Júlio César de Mello e Souza nasceu no Rio a 6 de maio de 1895, mas passou a maior parte da infância em Queluz, interior paulista.


    Esperto, encontrou uma forma de complementar a mesada que recebia do pai: venda de redações na escola. Em uma delas, o tema proposto pelo professor era esperança. “Na nossa turma havia uns sete ou oito que eram marginais da cola, vadios da pior marca. Pela manhã, depois do café, vendi quatro Esperanças a 400 réis cada uma! Como mercador de esperanças o meu êxito, naquele dia, foi espantoso”, escreveu.


    Já na infância se opunha aos métodos de ensino de Matemática que propunham exercícios como este: “Dona Rosinha comprou 5 milésimos de tonelada de manteiga a 6 cruzeiros cada hectograma. Quanto gastou?”. “Só um paranóico pediria manteiga assim”, ironizou, já adulto.


    Erre
    Não, Júlio não escrevia mal, muito menos era uma negação em Matemática. Assim como seus oito irmãos, seguiu a carreira dos pais. Formou-se no curso de professor primário na Escola Normal do antigo Distrito Federal e em Engenharia Civil pela Escola Politécnica, em 1913. Seu primeiro emprego foi de servente e auxiliar na Biblioteca Nacional. Aos 17 anos, começou a dar aulas no externato do Colégio Pedro II. Ainda adolescente, criou a revista Erre, em que defendia o erro como forma de aprendizado, antecipando conceitos pedagógicos modernos. Formado em arte dramática, dava aulas performáticas. “O professor de Matemática em geral é um sádico. Ele sente prazer em complicar tudo”, atacou. Antes de partir definitivamente para a Matemática, ensinou Física, Geografia e História. Foi um dos primeiros a adotar a interdisciplinaridade, promover atividades lúdicas e defender o uso de máquinas calculadoras em sala de aula. Nunca dava nota zero. “Por que dar zeros se há tantos números? Dar zero é uma tolice.”


    Em 1919, tentou publicar seus contos sobre Matemática no jornal O Imparcial. Entregou cinco, que foram solenemente ignorados pelo editor. Tomou-os de volta e os reenviou, desta vez assinados por R. S. Slade, suposto escritor que era sensação em Nova York. No dia seguinte, o primeiro texto, A Vingança do Judeu, foi para a primeira página do jornal, assim como os outros quatro, nas edições seguintes.


    O calculista das Arábias

    Júlio estudava desde 1918 a cultura árabe; leu o Alcorão e o Talmude. Com a experiência bem-sucedida do primeiro pseudônimo, criou um segundo. Surgia Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan, viajante nascido em 1895 na aldeia de Musalith, Pérsia. Teria morrido em 1921, lutando pela liberdade de um povoado da Arábia Central. Os textos eram traduzidos por Breno de Alencar Bianco, outra invenção de Júlio. As histórias do misterioso árabe, com instigantes desafios matemáticos, começaram a ser publicadas no jornal A Noite a partir de 1925. A identidade verdadeira só foi revelada em 1933. Júlio – que nunca esteve no Oriente – chegou a incorporar o personagem publicamente, trajando vestes árabes típicas. Acrescentou o nome Malba Tahan à carteira de identidade, com autorização do então presidente Getúlio Vargas. Publicou 69 livros de contos e 51 de Matemática. O mais famoso deles, O Homem que Calculava (1932), protagonizado pelo calculista Beremiz Samir, vendeu cerca de dois milhões de exemplares no Brasil e já foi traduzido para mais de 12 idiomas.


    Solidário com as vítimas da hanseníase, Júlio fundou e editou por 10 anos a Damião, revista sobre a doença. Apresentou programas de rádio e tevê, além de ter suas obras adaptadas para o teatro. Estava em Recife para uma das mais de duas mil palestras que deu quando teve um ataque cardíaco e morreu, em 18 de junho de 1974. Hoje dá nome a escolas, bibliotecas e instituições Brasil afora, além de ser homenageado todos os meses neste Almanaque, na seção O Calculista das Arábias (ver página 16). Seu aniversário, 6 de maio, virou Dia Nacional da Matemática. Citando Silêncio de um Minuto, de Noel Rosa, deixou instruções para que, em seu enterro, ninguém entrasse em luto: Roupa preta é vaidade / para quem se veste a rigor / O meu luto é saudade / e a saudade não tem cor.


    SAIBA MAIS
    O Homem que Calculava, de Malba Tahan (Record, 2008).
    Instituto Malba Tahan: www.malbatahan.com.br